Racionalizar o amor?

As pessoas sempre querem pensar que o amor é a maior força do universo, não levem a mal, eu até concordo que o amor é uma parte indispensável na vida de qualquer um, faz parte das experiências de vida que nos forçam a crescer, mas usá-lo como perfil de vida já é outra história.

Muitos sempre dizem que sou meio “frio”, digo isso entre aspas porque é difícil dar uma classificação correta, mas acredito que eles se referem ao fato de que eu sempre penso antes de simplesmente amar e quando ocorre de me apaixonar por alguém, essa paixão nunca é cega. Vou dar um exemplo de alguém por quem me apaixonei de uma forma que ainda não tinha experimentando, era um amor que simplesmente não poderia acontecer (vou deixar assim mesmo, sem mais detalhes nem nomes) eu tive que pesar a situação e chegar a uma conclusão, não achava direito/justo com nenhuma das partes “cortar relações”, simplesmente porque é uma pessoa de quem vale a pena ser amigo, então preferi controlar minhas emoções e manter a amizade, eu tenho que confessar que doeu muito e na verdade continua doendo a cada dia(cada comprimento, abraço, conversa e etc.), mas na minha opinião isso é algo que vai doer para sempre, essas coisas de questões mal resolvidas, ainda assim acredito que fiz a escolha certa.

Tudo o que quero dizer é que o amor faz parte indispensável do ser humano, mas escrever um caminho baseado em algo tão espontâneo, intenso e inconstante seria como não ter um centro de gravidade, poder subir por escadarias em todas as direções. Acho que por isso que dizem que as pessoas flutuam quando amam, elas perdem a noção da realidade e planejam futuros utópicos,coisa que eu não consigo fazer, sempre penso antes se vale a pena cada um dos encargos que vem com a idéia de namorar, eu até invejo um pouco essas pessoas, queria ter essa capacidade mais desenvolvida. Mas como eu já disse o amor é algo “espontâneo, intenso e inconstante” um dia talvez ele vença a queda de braço contra minha razão, só espero que isso ocorra na hora certa.